Justiça decreta o afastamento da prefeita de Marapanim, nordeste do PA
Prefeita é suspeita de fraudes e desvio de recursos públicos.
Ela teria feito saques e transferências da conta da prefeitura sem justificativa.
Ela teria feito saques e transferências da conta da prefeitura sem justificativa.
A Justiça determinou na última quinta-feira (11) o
afastamento cautelar da prefeita municipal de Marapanim, no nordeste do Pará.
De acordo com denúncias do Ministério Público Estadual (MPPA), a gestora é
suspeita de diversas fraudes e desvio de recursos que somariam mais de R$ 2
milhões. O G1 tenta contato com a prefeitura. MP quer condenação de ex-prefeito por fraude em Marapanim, no Pará
Na decisão da juíza Shérida Keila Pacheco Teixeira
Bauer, a prefeita será afastada do cargo pelo prazo de 150 dias, e seus bens
móveis e imóveis ficarão indisponíveis. Além disso, ela está proibida de
retirar qualquer bem ou documento da prefeitura, com prejuízo de multa no valor
de R$ 1 mil em caso de descumprimento.
Desvios
A prefeita está no cargo desde setembro de 2015, quando, na condição de vice-prefeita, assumiu a administração do município. A medida judicial foi decorrente do inquérito civil instaurado para investigar diversas representações formuladas por moradores da cidade e quatro vereadores municipais.
A prefeita está no cargo desde setembro de 2015, quando, na condição de vice-prefeita, assumiu a administração do município. A medida judicial foi decorrente do inquérito civil instaurado para investigar diversas representações formuladas por moradores da cidade e quatro vereadores municipais.
Segundo o MPPA, a prefeita é suspeita de adquirir
combustível sem realização de processo licitatório; ausência de licitação para
o transporte escolar; ausência de coleta e tratamento adequado de lixo
hospitalar; não pagamento ou pagamento com atraso de servidores; não prestação
de contas; entre outras irregularidades.
Ainda de acordo com as denúncias do Ministério
Público à Justiça, no dia em que a Câmara Municipal de Vereadores estava
votando pelo afastamento ou não da prefeita, a mesma teria efetuado vários
saques diretamente da conta do município e efetuado transferências de valores
altos para pessoas físicas e jurídicas, sem qualquer justificativa.
Em resposta às acusações, a prefeita admitiu a
realização da movimentação de valores, alegando que teriam sido utilizados para
pagamento da folha de funcionários e empresas prestadoras de serviços.
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